20/09/2013 12:50 - Portal Brasil
Na
abertura da 4ª edição dos Diálogos Governo – Sociedade Civil: Brasil Sem
Miséria, em Brasília, no último dia 19, a ministra do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome, Tereza Campello, apresentou um levantamento que
mostra o impacto dos projetos sociais do governo na população negra e
parda.
Desde 2011, 22 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza e,
daqueles que ingressaram na classe média brasileira, três em cada quatro
são pretos e pardos. Das 19 milhões de pessoas beneficiadas com as
ações do Brasil Carinhoso, programa voltado às famílias com filhos
menores de 15 anos, 77% são pardos e negros, quanto ao titulares do
cartão do Bolsa Família, são de 73%.
Melhor qualidade de vida
Os negros e
pardos totalizam 92% dos beneficiários do Programa Bolsa Verde,
coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente com o objetivo de incentivar
a manutenção e o uso sustentável dos ecossistemas e melhorar as
condições de vida da população local. Na região do Semiárido brasileiro,
79% das famílias beneficiadas com o recebimento de cisternas do
programa Água para Todos são de pretos e pardos.
Profissionalização
Um levantamento
realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(MDS), entre setembro de 2011 e maio de 2013, mostra que, 78% dos
empreendedores do Cadastro Único que fizeram operações de microcrédito
produtivo do Programa Crescer são negros. Dos quase três milhões de
microempreendedores individuais (MEI), mais de 290 mil são beneficiários
do Bolsa Família que estão formalizando suas atividades, e destes, 67%
são negros.
No Programa de Fomento a Atividades Produtivas Rurais, essa
porcentagem sobe para 78%. Quanto ao Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), das 710 mil pessoas que estão
matriculadas nos 503 cursos ofertados em 2072 municípios, 65% são pretas
e pardas.
Todos os dados foram apresentados na 4ª edição do Diálogos do Plano
Brasil sem Miséria (PBSM) cujo tema deste ano foi “O fim da miséria é
só um começo”. O evento reuniu representantes dos ministérios executores
do Brasil Sem Miséria e organizações da sociedade civil para apresentar
o balanço do programa.
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