COLETIVIDADE
Esta deveria ser para a vereadora Vera Lúcia Gomes de Almeida (PT), a meta de todo legislador. Nesse sentido, seu trabalho se pauta no atendimento à população como um todo. Mas as dificuldades não são poucas, pois esbarra em problemas de ordem cultural, que se arrastam há anos, tais como o clientelismo. Confira:
1- Nesse seu um ano e meio de mandato, qual foi a principal conquista em prol da população?
A principal conquista em prol da população foi a interação entre meu trabalho legislativo com as associações, ONGs, movimentos sociais, etc, procurando atender as reivindicações no âmbito da coletividade. Os projetos elaborados por mim procuram contemplar as proposições apresentadas por essas associações. Convém ressaltar que, como o vereador não pode legislar sobre matéria financeira, não tem como atender muitas dessas reivindicações. Nesse caso, fazemos apenas indicações ao Sr. Prefeito e suas Secretarias, que muitas vezes não são atendidas.
2- O que não tem conseguido realizar com relação a projetos de interesse da comunidade?
Muitas solicitações envolvem aplicação de verbas públicas, como citado na resposta anterior, e, não podendo legislar sobre matéria financeira, nossa ação fica restrita à votação de projetos do Legislativo e do Executivo e à fiscalização da Administração Municipal.
Alguns projetos ou não são colocados em votação pela mesa de Câmara ou são derrotados na votação, como, por exemplo, os projetos da Câmara Itinerante, da Transparência e do Plebiscito.
3- Qual é sua análise:
a- Atuação da Câmara Municipal
Uma das minhas preocupações é com a transmissão das reuniões da Câmara por rádio e TV para que a população se inteirar dos projetos propostos e votados e, assim, acompanhar o trabalhos dos vereadores.
b- Atuação do Executivo Municipal
Penso que o vereador deva ser atendido pelo Sr. Prefeito na Prefeitura que é o seu local de trabalho.
As obras são executadas sem planejamento, sem obedecer ao Plano Diretor e à Lei Orgânica do Município: asfalto em cima de asfalto, sem escoamento das águas pluviais; calçadas que foram alargadas e agora estreitadas; jardins refeitos sem necessidade, como na Av. 8 de Dezembro; e outros.
A meu ver as obras de melhoria deveriam começar pela periferia que se encontra em estado calamitoso, muitas vezes com esgoto a céu aberto.
As cestas básicas deveriam ser distribuídas pela Secretaria de Assistência Social, com critérios técnicos pré-estabelecidos e não através de bilhetinhos passados a alguns vereadores e nem com senhas na porta da casa do Sr. Prefeito e, logo após, na porta do Supermercado Agostinho.
Sou também contra as isenções feitas sem critério que sucateiam a arrecadação municipal que deveria reverter em obras para a coletividade.
Outra questão a ser abordada é a maneira como tem sido discutida o saneamento básico: água e esgoto. Quem sempre esteve à frente do DAMAE foi a Administração Municipal que é a culpada pela situação atual da autarquia, pois é através de isenções sem critério e péssimo gerenciamento que a mesma se encontra sucateada a ponto de ser repassada para outra empresa.
Sem falar do impasse da UPA que vem se arrastando há nuito tempo e a falta de remédios e médicos nos postos de saúde e nos PSF's.
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