DATA: 21 DE JULHO DE 2011-07-27
FISCALIZADORES: COMISSÃO DE SAÚDE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DEL-REI - VEREADORA VERA LÚCIA ALFREDO
COMISSÃO DO CONSELHO DE SAÚDE (BORGES, ALÍRIO E NEREU)
MEMBRO DA AMMASDELREI – AIR RESENDE
Às 9h, estivemos no PSF da Colônia do Marçal, onde fomos atendidos pela gerente Mercês. Verificamos que a pediatra estava licenciada e retornaria em 27 de julho. Constantemente, há médicos de licença. Uma das dificuldades é a insuficiência de cotas para exames.
Em seguida, visitamos o CAPS. Fomos atendidos pela coordenadora Mônica que nos recebeu muito bem e esclareceu-nos que o maior problema é a falta de recursos humanos, como técnico de enfermagem e auxiliar administrativo. O CAPS atende 15 municípios e conta com 2 psiquiatras e uma assistente social. Também há a necessidade de, pelo menos, 3 computadores. Tem uma parceria com a UFSJ que proporciona oficinas para os pacientes, utilizando o serviço de estagiários, ou seja, serviço voluntário. O CAPS está de pé devido ao esforço dos funcionários.
Logo após, estivemos na construção do PSF da Colônia do Marçal e constatamos a falta de uma placa indicando o custo da obra, a origem da verba (federal), etc, conforme lei de obras públicas.
Continuando, fomos ao PSF do Bairro Bom Pastor, onde verificamos a falta de médicos há mais de 3 meses. A gerente Aline nos atendeu muito bem e mostrou os problemas da unidade. Faltam arquivos e armários para a guarda de documentação, a TV não foi instalada devido a problemas de estrutura e/ou mobiliário e o PSF necessita de um muro de proteção ao redor do prédio. O livro de ocorrências é muito bem escrito e datado corretamente. Foi falado sobre a importância de contratar um enfermeiro itinerante para cobrir férias e/ou licenças.
Às 12h, chegamos à UPA. Havia muitos pacientes aguardando atendimento. Um senhor de 80 anos chegara às 9h e estava esperando, pois sua classificação era Azul. Um outro senhor, de 65 anos, diabético, com feridas nas pernas, também aguardava. Outro problema é o atendimento a pacientes dos distritos. Um senhor de 71 anos, hipertenso e isquêmico, havia saído de casa às 8h, trafegado por estrada de terra, pois mora no Morro Grande, e ainda não havia sido atendido. Uma senhora que esperava atendimento, há uma hora, para seu filho menor que estava febril, foi embora, pois a pediatra havia saído para almoçar.
DATA: 22 DE JULHO DE 2011.
Visitamos, às 9h, o PSF do Bairro São Geraldo e constatamos que não havia nenhum médico, pois a Dra Natália estava fazendo curso, em Juiz de Fora. Ela é liberada, toda sexta-feira, e os pacientes são atendidos 3ª feira, à tarde. O Dr. Zanetti estava de licença. O livro de ocorrências encontrava-se com poucas anotações. Não havia registro de saídas em horário de trabalho.
Em seguida, fomos ao PSF do Bairro Sr. dos Montes. O gerente Cid nos atendeu muito bem. O Dr. Marcelo estava ausente, fazendo curso por 15 dias. Esse PSF encontra-se em situação muito precária, mas, como foi dito, a saúde precisa de boa vontade e isso é o que não falta nessa unidade. O prédio está em péssimas condições, mas o serviço prestado é muito bom. (Vai ser construído outro prédio),
Encaminhamo-nos para o Bairro Tijuco. A gerente havia saído para almoçar, pois teria uma reunião no CAPS, à tarde. As condições do prédio estão péssimas e voltaremos para conversar com a gerente.
A falta de responsabilidades com o ser humano é inadimisivel,os conselhos estaduais e municipais de saúde deveriam intervir nessas causas e promover uma saúde de qualidades para todos,mas infelizmente muitos psf,funcionam nas mãos dos tecnicos em enfermagem,e quando deveria ser realisados os procedimentos por uma equipe a qual manda as regras.isto ,é BRASIL.
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