Mais uma vez, nossa cidade chafurdou na lama. Famílias que perderam tudo, risco de doenças. Como enfrentar tudo isto?
É preciso que se faça uma avaliação do cenário dessas enchentes, através de uma sistematização de informações coletadas, elaborando um prognóstico de curto prazo com base na previsão de chuva e das chuvas passadas que causaram os mesmos problemas.
A previsão antecipada das cheias passa pela Educação Ambiental. Quanto custa fazer educação ambiental e quanto custa não fazer educação ambiental? Essa é uma posição que o Poder Público deve assumir.
Nota-se a necessidade de aplicação de políticas públicas de recursos hídricos do tipo estrutural e, antes de mais nada, do tipo não-estrutural, voltadas para o controle rigoroso com planejamento, gerenciamento e prevenção. Assim, evitam-se cenários permissivos, pela ocupação de áreas de inundações e aumento da exposição ao risco. A localização do município associada à ocupação desordenada em encostas e margem de rios potencializa os desastres em época de chuvas fortes.
O que está sendo feito de acordo com o Plano Diretor, a Lei Orgânica, o Estatuto da Cidade e as leis de Saneamento Básico?
Concluindo, a evolução das enchentes é uma resposta da natureza à ocupação das áreas de risco pelo homem e à falta de educação ambiental. É necessário que se faça também uma captação fluvial mais adequada com bueiros e pavimentação resistente e duradoura. Há que se pensar, em última instância, na remoção de moradores de área extremamente perigosa para área segura.
foto: Bairro Bom Pastor
pois é isso mesmo so a vera mesmo q olha para nossa cidade com olhos de mãe mesmo, olhos de amor pela nossa terra
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